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terça-feira, 15 de setembro de 2009

Guardas Municipais acusam SMTT de perseguição

Categoria paralisou nesta segunda, 13, e fez denúncias de que os agentes são pressionados a aplicarem multas para atingir meta


Manifestação aconteceu nas primeiras horas no viaduto do DIA


Na manhã dessa segunda-feira, 14, os Guardas Municipais de Aracaju, realizaram uma paralisação nas proximidades do viaduto do DIA de onde seguiram para a sede da Superintendência Municipal de Transporte de Trânsito (SMTT).

O motivo da paralisação foi o remanejamento de dois integrantes da direção do sindicato sem aviso prévio ou justificativa. “É uma movimentação de repúdio a atitude de Samarone, que caracteriza perseguição aos agentes por

assumirem cargos no sindicato,” comentou Ney Lúcio, presidente do Sindicato dos Guardas Municipais de Aracaju.

Os manifestantes também exigem melhores salários, já que de acordo com o sindicato, os guardas municipais de Aracaju

recebem a menor remuneração em relação a outras capitais brasileiras.


Ney Lúcio, presidente do sindicato
Denúncia

A manifestação também foi marcada por uma denúncia. Segundo alguns agentes de trânsito, eles são pressionados a aplicarem multas, atingindo assim uma meta determinada pela diretoria de trânsito.

A manifestação teve o apoio da Central Única dos Trabalhadores (CUT), que segundo o presidente Rubens Marques Cardoso (Professor Dudu), a mais de dois meses foi encaminhado um ofício para a Prefeitura de Aracaju, buscando um melhor relacionamento com os sindicatos das classes trabalhadoras e as autoridades municipais, mas até o momento
Professor Dudu, presidente da CUT apoia movimentação dos Guardas Municipais
não obtiveram respostas. “Samarone fala que a CUT só escuta um lado, mas como é que vamos escutar o outro lado se não temos resposta por parte do Prefeito?”, questionou o presidente.

SMTT rebate acusações

Segundo Jairo Alves, assessor de comunicação da SMTT, o que houve foi apenas um ato administrativo corriqueiro, onde funcionários são devolvidos ou chamados para determinadas funções. Também segundo a assessoria, Samarone esteve a disposição, por um hora e meia durante a manhã, para uma conversa com o sindicato e a CUT, mas ninguém tinha aparecido.

“Eles estão sendo aguardados aqui para uma conversa e a diretoria de trânsito espera que os agentes possam provar que são obrigados a aplicarem multas,” comentou Jairo Alves.

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