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domingo, 11 de dezembro de 2011

UM POR TODOS. TODOS POR UM !!!


Comando da Guarda Civil Municipal de Ribeirão Preto e Entidades de Classe Unidos em prol da valorização dos GCM´s, conquistas de direitos e melhoria dos serviços prestados a população.Na foto acima vemos da esquerda p/ direita: GCM Pastova (FETAM/CUT), GCM Machado (Presidente da Associação dos GCM´s), GCM Da Silva (Diretor da Associação dos GCM´s e Vice-Presidente da CIPA), GCM Adalberto (Presidente da CIPA),GCM Valdir (Secretário Executivo do Sindicato dos Servidores Municipais) e GCM André Tavares (Comandante da GCM-RP) Comando da GCM e Entidades de Classe sendo recebidos pelo Secretário da Casa Civil Layr Luchesi



No dia 22/11/2011, o secretário da Casa Civil, Layr Luchesi Junior, esteve reunido com o superintendente da Guarda Civil Municipal, André Tavares, e representantes de entidades, como Sindicato dos Servidores Municipais/CTB, Associação dos Guardas Civis Municipais, Federação dos Trabalhadores na Administração e do Serviço Público Municipal - Fetam/ Central Única dos Trabalhadores - CUT, e Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA. Na oportunidade, o secretário recebeu uma proposta para debater reivindicações da categoria, bem como o projeto de gratificação.
“O atual governo mantém o diálogo aberto junto aos servidores, que representam o alicerce da administração. As ações que possam trazer crescimento e desenvolvimento no trabalho prestado à população e o bem estar da equipe, será bem recebido e sempre terá espaço para o debate”, afirmou Luchesi, na oportunidade.

Durante a atual administração, diversas melhorias foram efetivadas para garantir a qualidade dos serviços prestados, como a contração de 43 novos guardas, regulamentação da carga horária, diminuindo de 40 para 36 horas semanais, realização de curso de qualificação de todo o efetivo, cursos de habilitação e manuseio para armas semi-automáticas ministrado pela Polícia Federal, aquisição de novos equipamentos e veículos, implantação de novas bases, reformas das salas de divisão operacional, entre outros.

“Percebemos um maior envolvimento entre as entidades, que puderam superar as divergências, se reunir e buscar melhorias para o serviço público. Com apoio da atual Administração e Guarda Civil Municipal, os servidores entendem a abertura desta comunicação para manifestar suas expectativas", explica o superintendente da Guarda Civil Municipal, André Tavares.


Reunião na Sede da GCM (09/12/2011)

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Terceirização – Regulamentar para não precarizar

Presidente da CUT defende marco legal para garantir direitos dos trabalhadores.
O presidente da CUT, Artur Henrique, defendeu a regulamentação da terceirização da mão de obra no Brasil para diminuir a precarização e garantir os direitos dos trabalhadores.

Segundo ele, além de ser irreversível, o processo que, no início, era de gestão empresarial – a empresa terceirizava algumas atividades para concentrar esforços na atividade-fim – hoje é um instrumento utilizado para precarizar condições de trabalho com aumento jornada, redução de salários, mais rotatividade e desrespeito às normas de saúde e segurança, dentre outros.

“O que assistimos hoje é desrespeito à Constituição, que valoriza o trabalho e a dignidade humana”, afirmou Artur durante palestra no seminário realizado nesta terça-feira (6), em Brasília, pelo jornal Valor Econômico, sobre o tema.

“O desafio hoje”, disse ele, “é construir uma regulamentação que incorpore as mudanças já consolidadas no mercado de trabalho e reverta a precarização resultante do processo de terceirização”.

E, para comprovar a necessidade urgente de uma regulamentação que garanta os direitos dos trabalhadores terceirizados, o presidente da CUT apresentou dados sobre a evolução da terceirização e suas conseqüências para o mundo do trabalho e a vida do trabalhador. Segundo estudo realizado pela subseção do DIEESE da CUT, os trabalhadores terceirizados ganham 27,1% e menos do que os contratados; ficam, em média, 2,6 anos no mesmo emprego contra 5,8 anos dos contratados; e a rotatividade entre os terceirizados é de 44,9%.

E para piorar ainda mais a situação dos trabalhadores, o número de acidentes entre os terceirizados é maior do que entre os contratados. Na Petrobrás, em 2009, por exemplo, houve 7 mortes, das quais 6 foram com trabalhadores terceirizados. Em 2010, foram 9 óbitos, sendo que 6 foram com terceiros. Já na Vale, em média, são registrados 13 óbitos por ano, sendo que 8 vitimam trabalhadores terceiros. Em 2011, já foram 3 acidentes fatais, 2 foram com terceirizados. No setor elétrico, a taxa de mortalidade entre os terceiros foi de 47,5 por grupo de 100 mil trabalhadores, enquanto a taxa dos trabalhadores diretos foi de 14,8. Ou seja a taxa de mortalidade dos terceirizados no setor é 3,21 vezes maior.

No encerramento de sua palestra, fazendo uma alusão a proposta feita pelo professor José Pastore, na abertura do seminário – ele propôs liberar a terceirização para todas as atividades e as garantias para os trabalhadores seriam a legislação e direito à negociação – o presidente da CUT concordo plenamente com a importância da negociação, mas alertou que, para isso, é fundamental fortalecermos o processo de negociação coletiva. Artur lembrou que isso só será possível com o fim do Imposto Sindical que obrigará alguns sindicalistas a saírem da comodidade de suas salas com ar condicionado e ir para os locais de trabalho participar do dia a dia dos trabalhadores, saber quais as suas necessidades e reivindicações, participar de mesas permanentes de negociação etc.

“É importante fortalecer os sindicatos. Mas, para isso, é preciso mudar a estrutura sindical do país que, hoje, permite a criação de sindicatos de gaveta, criados só para receber os recursos do imposto sindical, que não têm base, nem lutam para conquistar reivindicações sociais nem lutas históricas. O problema é que só a CUT quer o fim do imposto, liberdade e autonomia para que os trabalhadores possam decise, como e quanto querem pagar para financiar seus sindicatos. Enquanto isso não aconteceu, teremos terceirização, quarteirização e até quinteirização da mão de obra com um único objetivo: precarizar as relações e as condições de trabalho”, concluiu Artur.

Fonte: CUT Nacional