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segunda-feira, 29 de março de 2010

Paradigmas da segurança pública.

Paradigmas da segurança pública.

Uma resposta simplesmente repressiva que vêem sendo dadas aos problemas da segurança pública a nosso ver tem se mostrado incompletas, insuficiente bem como insustentável e ineficiente, para um trabalho tão complexo e se mostra incompatíveis com nossa sociedade.

Muitos dizem devemos aumentar as penas de restrição e o aumento de efetivos policiais mais construção de presídios, diminuição da maioridade penal entre outros, porém assistimos tudo isto há anos as mesmas pessoas falando politicamente e cada vez mais aumenta a sensação de insegurança, pois damos apenas respostas repressivas e muitas vezes discriminatórias e preconceituosas e desta forma perpetuamos a violência. E com esta percepção devemos desenhar uma nova caminhada para lidar com este problema, devemos compor novas idéias, propostas e estratégias voltadas para as causas analisando os fatores de risco e de proteção e sendo para problemas específicos.

Temos que envolver sim os mais diferentes setores da sociedade e do setor público, bem como as organizações de conhecimento como, por exemplo, as universidades.
É construindo a idéia de construção da paz, e desta forma reformulando a dimensão de resposta repressiva que somente aumenta o grau de letalidade tanto dos órgãos de segurança quanto aos dos marginais.
Os órgãos de segurança devem agir com mais inteligência, planejamento e aproximação com sociedade.

Deste modo esta nova percepção sobre a segurança pública amplia o foco de ação, combinando a prevenção ao trabalho repressivo, mas aumenta também o numero de atores envolvidos sendo todos responsáveis pelo processo de mudança e da quebra destes paradigmas, desta forma o olhar par a dignidade da pessoa humana e dos direitos humanos e assim sendo teremos a implementação de novas estratégias de enfrentamento a violência.

O policial e os operadores da segurança pública devem ter a idéia de que os direitos humanos não são para diminuir o seu poder mais sim para completar a sua difícil missão e entendendo este processo o conflito será mais facilmente resolvido, tendo os operadores do direito acesso ao conhecimento que é à base de seu trabalho menor será o grau de letalidade nas ações menos conflito com o que pensa e de como age.
Deve o policial ter uma qualificação profissional em todas as áreas e em todos os graus hierárquicos, tendo assim fazer crescer o grau de vínculo de segurança entre policia e sociedade que a cada dia verá o policial como um profissional gabaritado para sua segurança e para prevenção desta segurança.

Portanto a resposta ao crime deve ser cada vez mais a prevenção a antecipação aos fatores de crime, e não fazer do atendimento da ocorrência uma fato relevante, relevante é sim evitar que o fato crime aconteça e penso que o único modo é com a atuação da polícia local papel este que a meu ver deve ser das Guardas Municipais tendo uma aproximação maior com a população e que faça com que esta mesma população subsidia suas ações com a construção de um trabalho policial mais eficiente, segundo Vieira (2001, pp78/79), Não há polícia eficiente em qualquer lugar do mundo que não seja respeitadora dos direitos humanos, portanto não devemos ter os direitos humanos como barreira a eficiência policial, mas sim aliada e assim legitime a atuação dos órgãos de segurança pública.

ALTAIR DANIEL DIAS
Inspetor da Guarda Civil Metropolitana de São Paulo
Especialista em segurança pública
Graduado em Marketing
Suplente do Conselho Nacional de Segurança Pública, Ministério da Justiça

sexta-feira, 26 de março de 2010

APÓS AGRESSÃO À UMA FILHA DE SERVIDOR NA ASSEMBLÉIA. WAGNER RODRIGUES E SUA DIRETORIA PELEGA CORRE PARA DENTRO DO SINDICATO.

APÓS AGRESSÃO À UMA FILHA DE SERVIDOR NA ASSEMBLÉIA. WAGNER RODRIGUES E SUA DIRETORIA PELEGA CORRE PARA DENTRO DO SINDICATO.

Mais uma vez o Presidente do Sindicato Wagner Rodrigues transforma uma Assembléia em caso de polícia. Na Assembléia em foi declarada o fim da greve, de forma democrática alguns Servidores demonstraram seu descontentamento com a Direção da Entidade por aceitar uma proposta que não avançou dentro das perspectivas dos (as) trabalhadores (as) que fizeram a greve, assumindo inclusive os risco de ter seus dias descontados.

Em um dos momentos o Servidor e Guarda Civil Duarte subiu com sua filha de 3 anos no palanque e foi agredida de forma covarde, mas o agressor teve o que merecia e o Wagner correu para dentro do Sindicato.

Para começar, manter e finalizar um movimento grevista, três fundamentos são essências para a vitória. A competência, o conhecimento e principalmente a confiança da base.

A competência há tempos sabemos que os “Atuantes” não tem, pois já é a terceira greve frustrada que o Sr. Wagner Rodrigues comanda, ou melhor, atrapalha, mostrou mais uma vez que nem ao menos a competência de colocar a proposta em votação teve e quando os Servidores manifestaram contrários a paralisação da greve com medo correu para dentro do sindicato e se trancou com seus “capachos”.

Quanto ao conhecimento nem se fala, fez a proposta de forma errada, iniciou uma greve sem ao menos ter a estrutura necessária, utiliza da Assembléia convocada para a data base para tentar denegrir nomes de Associados, ficou perdido quando descobriu que a Administração já estava cumprindo a constituição e finalizando de forma catastrófica não finalizou a Assembléias com medo de apanhar dos Trabalhadores.

E a confiança da base ele perdeu os poucos que acreditavam nele, e não se assustem se houver uma debandada geral de seus diretores. Em uma pesquisa realizada no blog www.oposicaosindicalrp.blogspot.com foram feitas as seguintes perguntas:

O que você acha do mandato de Wagner Rodrigues “Atuante” no Sindicato dos Servidores Municipais?
A resposta é alarmante mais de 85% dos que responderam acham ruim ou péssimo e apenas 17% acham bom.

A segunda pergunta é se os Servidores desejam que a eleição dos SSMRP sejam em 2010?
A reposta sim obteve mais de 82% dos votos e que não apenas 17%.

A terceira pergunta demonstra a vontade dos Servidores em trocar a Diretoria do Sindicato, pois 80% votariam na Chapa encabeçada por Alexandre Pastova “Oposição Sindical” e apenas 16% votariam na chapa de Wagner Rodrigues “Atuante”

A última pergunta demonstrou o descontentamento dos Servidores pelo Wagner Rodrigues ter tirado o Sindicato da CUT, pois 65% querem a filiação a CUT, 13% desejam ficar Independentes, 10% na Força Sindical, 2% na COMLUTAS e Nova Central e na CTB só 6% apóiam ficar nela.

Como ele como e todos tem acesso a estes resultados, tenta de forma “Stalinista” destruir seus adversários tentando expulsá-los dos quadros de Associados, usando de calúnias e difamação, já que no trabalho e na política jamais conseguirá.

Faço um desafio, convoque uma Assembléia de forma aberta e bem divulgada e deixe nela os Servidores decidirem por novas eleições. Nela também explique os gastos exagerados e duvidosos realizada no consumo de combustível, padaria, depósitos a terceiros, pagamentos de contas de diretores e muitos outros que nesta semana chegou em nossos mãos e já encaminhamos aos Ministérios Públicos Estadual e do Trabalho.

Finalizando oriento aos Servidores que ainda não protocolaram sua licença-prêmio que façam com urgência e aqueles que pediram em descanso façam a reversão para pecúnia caso queiram recebê-la em pecúnia. A todos os Servidores que fizeram a greve, deixo aqui meus parabéns e sempre estaremos juntos na defesa e conquistas dos nossos direitos e na luta eterna pela garantia de um Serviço Público de Qualidade e sem terceirizações.

Pelo Servidor Sempre! Não ao golpe eleitoral, eleições para a Diretoria do SSMRP em 2010!

Saudações CUTistas!

Alexandre Pastova

segunda-feira, 22 de março de 2010

O MUNICÍPIO E A SEGURANÇA PÚBLICA

A Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça (Senasp/MJ), na implementação do Sistema Único de Segurança Pública – SUSP, reconhece a vocação e competência natural dos municípios para a implementação de políticas públicas básicas, especialmente as de prevenção da violência e criminalidade.


O município tem um papel fundamental na atuação da prevenção da violência e criminalidade, que consistem na realização de ações que visem reduzir os fatores de risco e aumentar os de proteção, que afetam a incidência do crime e da violência e seu impacto sobre os indivíduos, famílias, grupos e comunidades, especialmente em locais (bairros / regiões) e junto a grupos em situação de vulnerabilidade criminal.

A Senasp, dando cumprimento ao disposto no Programa de Segurança Pública para o Brasil do Governo Federal, tem investido recursos financeiros e tecnológicos, junto aos municípios, para a implementação de ações voltadas à prevenção da violência e criminalidade, que auxiliem estes entes federados na realização de diagnóstico, na formulação, implementação, acompanhamento e a avaliação dessas ações, com objetivo de proporcionar que o município seja um espaço de convivência que permita a expressão livre e criativa de seus cidadãos, de forma segura e pacífica.

É imprescindível também que os municípios atuem de forma articulada com os governos estaduais, na implementação de políticas públicas de prevenção, visando a consolidação do SUSP.

INFORME SOBRE A DATA BASE. ASSEMBLÉIA DIA 21 AS 18 HORAS.

OPOSIÇÃO SINDICAL CUTISTA MUNICIPAIS DE RIBEIRÃO PRETO

Infelizmente mais uma vez o Presidente do Sindicato Wagner Rodrigues tenta denegrir a Assembléia e pela imprensa àqueles que batalham por uma melhor condicão de vida para todos os Servidores. Não é de hoje que ele de forma caluniosa e sem escrupulos ataca este Sindicalista, vale lembrar que em 2007 também tentou denegrir mas sua carapuça caiu perante a justiça e servidores.

Recebi por telefone, pois estava em Bebedouro ajudando nas eleições dos servidores de lá, a palhaçada que ele estava fazendo na Assembléia ao invés de discutir a data base, ficava tentado denegrir meu nome da FETAM/SP e da CUT, que aliás segundo o edital publicado no jornal Tribuna é para a reposição salarial e não pode ser utilizada para outro fim, senão poderíamos de bom grado nesta continuidade da Assembléia pedir o afastamento do pelego da Presidencia do nosso Sindicato, que mais uma vez demonstra seu despreparo político e emocional e quem sempre está pedendo somos servidores.

Quando fui intrevistado pelo jornal Gazeta de Ribeirão expliquei ao repórter que o pedido de reposição estava sendo feito de forma equivocada, pois nele não continha as perdas da época do Gasparini quando em 2005 recebemos apenas o abono e a se esqueceram dos mais de 30% de perdas do período de 2005 a 2009 do Vale Alimentação devido ao aumento do cesta básica.

Mas como neste momento é de data base vamos ao que interessa, abaixo está o ofício enviado a Prefeita solicitando alguns ítens esquecidos pelo pelego e por ele quero informar a todos os Servidores não vamos desitir de defender os nossos direitos e conquistas e lutaremos para que possamos um dia ter o direito de questionar os erros e equívocos cometidos pelo Presdiente do Sindicato Wagner Rodrigues sem sermos censurados. Deve estar aprendendo com alguém lá do SENADO!

Pelo Servidor Sempre! Saudações CUTistas! Contra o golpe eleitoral eleição para a diretoria do Sindicato em 2010!

Alexandre Pastova
Diretor FETAM/SP-CUT

favor divulgar aos Servidores



Ribeirão Preto, 18 de março de 2010.


Of. 10/10-AP



Ilmo Excelência

A Federação dos Trabalhadores da Administração e do Serviço Público Municipal do Estado de São Paulo e Central Única dos Trabalhadores vêm através deste solicitar que seja revisto os valores a serem repassados no Vale Alimentação dos Servidores Municipais de Ribeirão Preto e que também estes valores sejam repassados ao auxílio nutricional dos nossos Servidores e Pensionistas, pois hoje os R$ 65,00 apesar de ter sido uma conquista que Vossa Excelência atendeu após muito tempo de solicitação, o mesmo está defasado em relação ao aumento dos valores da cesta básica.


Houve já um avanço quando aos valores apresentados pelo próprio Presidente do Sindicato que oi de 4,31% (R$15,00) de recuperação das perdas apenas do ano de 2009 e o oferecido pela Administração no valor de R$50,00 (13,84%), o que solicitamos pela FETAM/SP-CUT são as perdas que entre os anos de 2005 a 2008 os Servidores tiveram seu Vale alimentação em torno de 34% R$ 120,00. Também solicitamos que os valores dados aos Servidores da Ativa também sejam repassados aos aposentados e pensionistas.


Quanto à reposição salarial (perdas com a inflação) devemos verificar a possibilidade do repasse dos 2% que era para seguro de vida para os Salários e a antecipação do pagamento da Licença-Prêmio e do aumento real.



Vamos continuar a negociar dentro sempre do preceito da democracia, verdade e da dignidade, pois temos a certeza que os serviços prestados por nós Servidores são dignos de uma reposição salarial melhor.



Sem mais reitero os meus mais sinceros votos de estima e consideração.



Pelo Servidor Sempre! Saudações CUTistas!



Alexandre Pastova

Diretor FETAM/SP-CUT


A



Ilma Sra. Darcy da Silva Vera
Excelentíssimo Sra. Prefeita Municipal de Ribeirão Preto – SP

Rua: Visconde de Inhaúma – 868 – Centro – CEP 14010-100 – Ribeirão Preto/SP

Fones: 0XX 16 30117770 16 91601490 16 88140614 e fone Fax: 36366754

e-mail: fetamsprp@gmail.com e jsiou29@yahoo.com.br cutribeirao@g.com.br

segunda-feira, 15 de março de 2010

Guarda Municipal volta obter porte de arma nos próximos dias

Guardas municipais concluíram curso de tiro para restabelecer porte de arma - Divulgação/GM
Com a conclusão do curso de práticas de tiros para porte de armas de fogo, na sexta-feira passada, os 120 guardas municipais de Dourados voltam nos próximos dias a utilizar os equipamentos no patrulhamento diário na cidade, principalmente nas rondas escolares, que exigem reforço maior na segurança.
Segundo o comandante da Guarda Municipal, Divaldo Machado, a decisão de desarmar os guardas municipais partiu do próprio comando, atendendo à exigência do Estatuto do Desarmamento. Com isso, a Superintendência da Polícia Federal entendeu que a Guarda Municipal de Dourados teria que passar por adequações em relação a cursos de tiros.

O curso começou no início deste mês e terminou na sexta-feira. As aulas foram ministradas por instrutores do Rio Grande do Sul com acompanhamento da Polícia Federal. O curso é estabelecido pela a lei n° 10.826/2003, que dispõe sobre o registro, posse e comercialização de armas de fogo e munição.

Durante o curso foram abordados a Lei 10.826/2003, sobre o Sinarm (Sistema Nacional de Armas), as regras de segurança para manuseio da arma de fogo e o preparo do policial nas técnicas do emprego do equipamento. As aulas práticas ocuparam 65% do tempo do curso e o restante foi destinado às aulas teóricas. “Os guardas já tinham outros cursos para utilização das armas de fogo, mas este foi bem abrangente e com bom aproveitamento, o que vai possibilitar utilizar o equipamento com maior segurança”, disse o comandante.

Ele informou que para os guardas voltarem a utilizar armas de fogo, falta penas firmar o convênio com a Polícia Federal, o que deve ocorrer nos próximos dias.

Ronda escolar
Para o prefeito Ari Artuzi, é importe que os guardas municipais voltem a utilizar armas para ajudar oferecer maior segurança à população, principalmente nas rondas escolares. Logo no início de seu mandato, o prefeito autorizou o aumento das equipes de rondas nas escolas atendendo à reivindicação da comunidade escolar. Com isso, em 2009, aumentou em quase 40% o índice de visitas feitas nas escolas. Em consequência disso, cresceu em 50% o número de atendimentos.

A ronda escolar visa atender todas as 55 escolas municipais, estaduais e particulares. A ronda é feita nos três períodos de aula. O trabalho básico da ronda é inibir possíveis atos de violência e porte de armas dentro ou nas proximidades das escolas.

Além do trabalho das rondas, para complementar o trabalho de segurança nas escolas, a Guarda Municipal ainda ministra palestras nos estabelecimentos de ensino, abordando temas de prevenção aos ilícitos com três temas básicos: “Prevenção ao uso de drogas lícitas e ilícitas”, “Como colaborar com a segurança nas escolas” e “Noções básicas sobre trânsito”.

Intervenção Tática para Guardas Civis Municipais

Intervenção Tática para Guardas Civis Municipais

ta-se do primeiro curso do CATI – Treinamento Policial voltado exclusivamente para Guardas Municipais. Na programação, temas de destaque dentro das atividades das equipes, como: violência doméstica, violência na escola, direção defensiva, entradas táticas, combate noturno, abordagem de pessoa e veículo, tomada de estabelecimento de ensino, escolta com motocicleta e legalidade das ações do agente de segurança.


Programação
- Abordagem de pessoas;
- Abordagem tática em veículo (trabalho com os níveis de risco);
- História e Formação de grupo tático (SWAT);
- Entradas táticas para GCM;
- Combate noturno (formação e técnicas low light);
- Intervenção em estabelecimento de ensino;
- Técnicas de escolta;
- Simulação próxima da realidade (paint ball).

Durante a apresentação do CATI e do instrutor, são apresentados vídeos sobre
- Currículo do instrutor;
- Direção defensiva;
- Vídeos reais do treinamento a ser ministrado;
- Apresentação do curso de imobilização como forma de divulgar aos GCMs que é um treinamento apropriado a sua realidade;
- Será abordado durante o treinamento o cumprimento legal da atividade dentro da legalidade.

sábado, 6 de março de 2010

Devemos crescer mas sempre com Democracia!

Para construirmos um país melhor temos que sempre lembrar que no passado as atrocidades eram guardadas no fundo do baú e com muitos cadeados. Veja a dificuldade para conseguirmos os documentos dos torturados e mortos em uma época remota, que segundo o grande cantor Gonzaguinha "era um tempo que lutar pelos direitos era um erro de morte"
Hoje tudo é apresentado pela imprensa, a polícia federal constantemente vem cumprindo seu papel, não importando se é do povo e ou figurões, como é o caso do Arruda.

Nos estados as dificuldades são maiores, pois o modelo de Polícia ainda é o da Ditadura e só agora os municípios estão assumindo ainda de forma discreta o papel na segurança pública, acredito por causa das "forças ocultas".

Estamos passando por um período de mudanças e as legislações devem acompanhar democraticamente estas, mas sempre devemos lembrar que nós cidadãos temos o papel mais importante, o voto, é nele que está a esperança de um futuro melhor, é nele que podemos fazer de nossos legislativos e executivos a construção de um país melhor, sem a "criminalização" do pobre, preconceito e sem desigualdade.

No Estado de São Paulo, por exemplo, vem crescendo a máquina do pedágio e com isso diminui nosso poder aquisitivo, pois tudo é repassado e no final é o povo quem paga, a educação entrou e se não faltar passou, muitos dos nossos filhos terminam o ensino sem ao menos saber ler e escrever, a monocultura da cana de açúcar na em parte do interior toma conta, em outras o pinus e o eucalipto e o que fazemos além de sentar em frente a televisão para vermos as notícias e ou lermos nos jornais?

Talvez esta é a pergunta que não queremos responder e com isso nossos legislativos cada vez mais tem a cara dos grandes empresários e senhores da riqueza do Brasil.

falo do legislativo pois deveria ser os representantes do povo, mas pergunto quantos dali são oriundos da classe operária (trabalhadora), quantos são de cor negra e ou vermelha?
Quantos moraram e um barraco e ou em um conjunto popular?
Quantos passaram fome por terem seus pais demitidos sem justa causa de um fábrica?
Quantos freqüentaram uma escola pública no seu ensino fundamental e ou precisam do serviço público de saúde?
Quanto dali conhece a realidade da Segurança do País e ou participaram no mínimo da Conferência Nacional de Segurança Pública, para sentirem o anseio de mudanças clamadas pela sociedade?

Infelizmente a resposta será menor que o índice de melhoria apontado pelo SARESP de nossos filhos na Educação Pública aqui em São Paulo.

Mas não devemos desistir e temos que sempre lutar pela garantia do direito às garantias mínimas que a nossa constituição dá ao nosso povo e sempre um Estado Democrático de Direito.

O Estado de São Paulo precisa de um rumo novo, não podemos ficar sem fazer nada e vendo cada vez mais nossos professores, profissionais da segurança pública, da saúde e infraestrutura terem seus salários arrochados e quando aposentam recebem como prêmio redução de salário. São 16 anos de puro abandono, continuamos a ser o mais rico, mas esta riqueza está nas mãos de poucos, cresceram drasticamente o número de sem tetos, de pais e filhos desempregados e novamente afirmo não podemos ficar calados e tenho a certeza que a nossa voz será ouvida nas urnas!

Pelo Servidor Sempre!

Alexandre Pastova
Guarda Civil Municipal de Rib. Preto

Diretor FETAM/SP-CUT

Coordenador da Oposição Sindical Municipais de Ribeirão Preto.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Prefeitos da região reagem à representação feita pela polícia contra ação integrada das GMs

Mais uma vez alguns comandantes da PM provam que não sabe o que é viver em um regime de Estado Democrático de Direito e de união entre os equipamentos de segurança pública. O interessante é que quando vão para a reserva (aposentam) correm nas prefeituras para pegar uma boquinha nos comandos das Guardas, assim aconteceu já com vários na Região de Ribeirão Preto e em todo Brasil.
Agora foi a vez do Comando de Campinas, mas infelizmente não obteve êxito, pois os Prefeitos reverteram contra ele às denúncias e agora pode ser processado por crime contra a administração pública.

Por isto a necessidade urgente da desmilitarização das Polícias que devem ser para apoio e defesa da população e não para ficar sentado atrás de uma mesa sem fazer nada e criticando àqueles que fazem.

Nos da AGCMRP e da FETAM/SP-CUT continuaremos a defender as diretrizes e propostas aprovadas na Conferência Nacional de Segurança Pública e principalmente luta pela aprovação da PEC 534/2002 e pela independência das Guardas Civis Municipais e Metropolitanas, que devem ter comando próprio e ou civil.

Queremos dar parabéns ao repórter Venceslau Borlina Filho pela coragem de fazer a matéria e realmente mostrar quem é que hoje realmente pensa na segurança da população e aqueles que ficam fazendo demagogia e ganhando do erário público sem realizar suas funções.



DEÚNCIA DA PM CONTRA GCM ABRE CRISE NA REGIÃO METROPOLITANA DE CAMPINAS

Prefeitos da região reagem à representação feita pela polícia contra ação integrada das GMs


Venceslau Borlina Filho
DA AGÊNCIA ANHANGUERA
venceslau.borlina@rac.com.br

A representação do comando do 35º Batalhão da Polícia Militar (PM) de Campinas contra as guardas municipais (GMs) de Itatiba, Valinhos e Vinhedo no Ministério Público (MP) abriu uma crise institucional entre a corporação e os prefeitos da Região Metropolitana de Campinas (RMC). Indignados com a medida, a maioria dos chefes de Executivo aprovou ontem, durante a 100ª reunião do Conselho de Desenvolvimento, uma moção de repúdio ao comando do batalhão e um pedido de audiência com o governador José Serra (PSDB) e com o secretário de Estado da Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto. Também ficou definido que o presidente do conselho e prefeito de Jaguariúna, Gustavo Reis (PPS), vai buscar o diálogo com o comando da PM para que seja retirada a representação e negociado um acordo.

O comandante Wagner Benedito Lopes Telles assinou a representação após uma ação simultânea e inédita das guardas, em novembro do ano passado, para combater a criminalidade nos três municípios. A operação integrada incluiu blitze nos acessos às cidades, com abordagem a motoristas em busca de drogas e armas, e fiscalização de veículos. A acusação foi de que houve intromissão na competência constitucional da PM, de atividade ostensiva e preservação da ordem pública. Segundo Telles, às GMs compete apenas a proteção dos seus bens, serviços e instalações, como previsto na Constituição Federal.

Os prefeitos ainda tentaram um acordo com o comando geral da PM na região para que o impasse não fosse levado ao governador. A portas-fechadas, eles se reuniram para tentar convencer, sem sucesso, o subcomandante da polícia na região, Hudson Tabajara Camilli, a retirar a proposta. Presente à reunião, o comandante-geral da PM na região, Almir Gonçalves Albuquerque, deixou claro que a corporação não vai permitir a intromissão das guardas, exceto quando em operações conjuntas e no exercício de polícia administrativa, de combate às questões da Fazenda Pública Municipal e não de combate ao crime.

Desrespeito

Responsável por trazer o caso à tona no Conselho da RMC, o prefeito de Vinhedo, Milton Serafim (PTB), disse que o Município foi desrespeitado pela PM na representação. O petebista citou um trecho em que o comandante da PM diz que os municípios, ao invés de empenhar recursos nas guardas fora dos limites que lhe são garantidos, deveriam investir em infraestrutura e melhorias nas vias de trânsito. “É um desrespeito com o prefeito e com a Guarda (de Vinhedo). Não posso aceitar isso”, afirmou. Serafim disse que os prefeitos são cobrados por mais segurança pela população e que o objetivo das ações é o combate ao crime e não uma intromissão. “Gasto R$ 1 milhão por mês com a Guarda. Se a polícia tiver quem supra (a segurança), eu invisto o dinheiro nas outras áreas.”

Reis, embalado pelo discurso do colega, disse que o Estado, por sua ineficiência, não consegue garantir o policiamento e que as guardas são fundamentais nos municípios. Assim como Vinhedo, o prefeito de Jaguariúna disse que paga um bônus aos policiais militares da cidade e que busca a integração, inclusive, com o conserto de viaturas e aluguel de imóveis, entre outros. O prefeito de Monte Mor, Rodrigo Maia (PSDB), incrédulo com a representação da PM, disse que a medida foi equivocada e ressaltou os avanços obtidos pela Guarda Municipal da cidade, como porte de arma, acesso ao Infoseg (rede de dados da polícia) e ações de combate ao crime. O prefeito de Hortolândia, Angelo Perugini (PT), identificou o impasse entre a PM e os prefeitos diante da representação e cobrou uma solução para o caso.

Em Valinhos, guardas chegam antes e frustram assalto a joalheria

Acusada de extrapolar suas funções, a Guarda Municipal de Valinhos prendeu ontem três homens durante um assalto a uma joalheria, no Centro. A quadrilha armada com revólver 38 e uma pistola 380 invadiu a joalheria, rendeu dois funcionários e um cliente. A GM foi acionada junto com a Polícia Militar. Os guardas chegaram antes e os criminosos se renderam. A PM enviou quatro viaturas ao local, mas como os guardas já tinham detido os acusados, não foi necessário a atuação dos policiais.